segunda-feira, 25 de novembro de 2013

MANIFESTO CRIATIVO

Buenas, buenas, buenas!

Eu fiz um curso de empreendedorismo cultural neste fim de semana com a gestora cultural Flávia Leão.
Uma das coisas que eu aprendi neste curso foi a fazer o meu manifesto cultural.
Você já ouviu falar em um manifesto cultural?
Sim ou não, te convido a ler o meu, do lado direito da página.

Em nome da CÓDIGO MOVIMENTO desejo a todos uma ótima semana!

Patta


Qual é o código do SEU movimento?

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

VLOG - Desvendando o Código #3/Conceito de Beleza

Olá!

Segunda-feira é dia de atualização nas nossas redes sociais.
Desta vez, a novidade é o vlog de #3 do Desvendando o Código, que trata do conceito de beleza na dança do ventre mineira.
O que vem a ser o belo na dança?
Deixa de ser belo o ato da dança que não tem a preocupação com a estética? E quando há uma maior preocupação com a estética do que com a dança?
Como mensurar o belo?
Essas e outras perguntas são feitas e respondidas no vídeo a seguir.
Confira aqui: DESVENDANDO O CÓDIGO

Comente aqui no blog e construa conosco.



Qual é o código do SEU movimento?

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

ÉTICA - como defini-la e aplica-la na dança?

BOM DIA! BOA SEMANA!

O vlog DESVENDANDO O CÓDIGO de # 2 está no ar desde a semana passada.
Abordamos o tema ÉTICA, e te convidamos a assisti-lo.

O vlog tem por objetivo ser um canal de comunicação entre os profissionais, praticantes e simpatizantes da dança. 
Os assuntos abordados em cada programa são brevemente discutidos para que a reflexão siga através de comentários no blog, no canal do vlog, nas páginas do facebook onde publicamos os vídeos, em suas redes (cada espectador-colaborador com seu núcleo profissional, artístico, cultural, pessoal). 

Aqui mesmo no blog já estão disponíveis os dois vídeos anteriores a este: programa piloto e programa #1.

Seja um colaborador e construa mais este projeto conosco. Vamos juntos.

*acesse este link para assistir ao vlog > ÉTICA - Desvendando o código



Qual é o código do SEU movimento?

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

CUIDADOS COM O CORPO - muito além da vaidade

Boa semana a todos!

Após conversar sobre estética e cuidados com o corpo com algumas pessoas, próximas e não, eu percebi duas coisas: que algumas (muitas) pessoas não se importam em nada com a aparência e saúde física; e que a vaidade exacerbada está para uma classe social específica - como quase tudo no mundo capitalista.
O que eu quero dizer com isso?
Que os tratamentos estéticos hoje em dia são tantos quantos se pode imaginar. Eles surgem na velocidade da luz, ficam ultrapassados na mesma proporção, e prometem milagres do tamanho do seu preço.
Entretanto, mais uma vez, somente uma pequena parcela da sociedade é que tem acesso a estes tratamentos. As demais apenas passam por ali uma ou duas vezes por um ou outro produto deste milagre.

Nada contra quem cuida de si mesmo. Até porque moramos é no nosso corpo. Habitamos essa carcaça. Natural querer que ela seja a mais bonita e saudável possível.
Sou contra o exagero. Sou contra excessos. E sou contra algumas das motivações que levam a buscar estes tratamentos, um trás outro. Porque elas são só reflexo de uma vaidade sem fundamento, na maioria das vezes. Ou seja: ficar bonita por ficar. Porque a beleza é o primeiro cartão de visitas de uma pessoa. Ela abre portas e diminui alguns obstáculos.

Penso que a escolha pelo cuidado com o corpo é melhor aproveitada quando se entende a importância da saúde física, entendendo que a velhice é um fato, entendendo que o mental, o psicológico e o espiritual (independente de vínculo religioso ou não) vão influenciar diretamente em como este corpo físico se apresenta, entendendo que corpo é você, e que você deve ser prioridade em sua vida cuidando dela, sem exageros, muito menos desleixos.

Isso acontece muito também:  o desleixo para com o corpo. A outra faceta deste mesmo exagero. A ausência da vaidade, do senso estético, da noção de cuidado e auto-amor, igualmente refletidas em seu corpo físico.
A escolha dos alimentos, o consumo de drogas (lícitas e não), bem como os livros que se lê, os filmes e programas televisivos, o nível de amizades, o ambiente de trabalho, e eu poderia dar mil e uma outras razões que justificam a forma como seu corpo se apresenta, são formas de se ler uma pessoa através da sua aparência física. E o desleixo para com este corpo (físico, mental, psicológico, energético) ocasiona na somatização que gera uma doença. A questão é a de encontrar um equilíbrio.

 Hoje em dia, três são as justificativas mais comuns para o não cuidado com este corpo: falta de tempo, alto preço dos tratamentos estéticos, aversão ao sistema ditador do corpo belo.

Uma questão de escolha:



Cuidar da saúde vai muito além de frequentar academias e centros estéticos.
É cuidar da cabeça e do coração também.

Como vai sua saúde?

BOA SEMANA!

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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

VLOG - Desvendando o código

Olás!

A novidade agora é que Priscila Patta e Fábio Teixeira se juntaram para construir o vlog DESVENDANDO O CÓDIGO.
Juntos tiveram a ideia do vlog para compartilhar com quem mais se identificar com esta brincadeira séria suas impressões sobre os assuntos que lhes permeiam.

Fábio Teixeira é psicólogo e parceiro de Patta desde 2011. E como tal, trás questionamentos, indagações e indicações a cerca do universo que embasa esta ideia do vlog. Um ponto de vista técnico, importante para esclarecer e direcionar alguns termos e ideias que são tratados nos vídeos, porém com um toque de informalidade. "É assim que nós conversamos no dia-a-dia" - afirma F.Teixeira.

Pode-se dizer que Desvendando o código está embutido no projeto QUAL É O CÓDIGO DO SEU MOVIMENTO, onde Priscila Patta busca responder a este questionamento de todas as formas possíveis, buscando pra isso parceiros, profissionais advindos de outras áreas diferentes da dança para construir com ela esta caminhada. Não foi criado para fazer parte do projetão, mas cabe perfeitamente nele pelo seu conteúdo." - explica Priscila Patta.

Uma conversa entre uma bailarina e um psicólogo - assim eles definem Desvendando o Código.

Não há roteiro prévio, não há reunião de pauta, nem há produção. Somente o desejo de conversar a cada quinze dias sobre um tema que surge no momento em que a câmera é ligada.


Assista ao vídeo piloto agora e fique ligado para acompanhar o vlog #1 ainda esta semana.
Comente os vídeos. Construa o vlog conosco. Vamos juntos!

http://www.youtube.com/watch?v=gL5BsnGtQ5E



terça-feira, 24 de setembro de 2013

Mulheres que dançam pensando... ou o contrário

Tenho conversado bastante com algumas mulheres e percebi que todas temos falado um assunto em comum: o papel da mulher está sofrendo novamente uma mudança visível.Para além da mudança a nível mundial, com o fato de ter cada vez mais mulheres no mercado de trabalho, nas universidades e em importantes cargos do governo; há as mudanças locais, de cultura para cultura. E é essa a que interessa aqui, pois entendemos que é dela que sai a onda que se expande até atingir escalas maiores.O ponto mais tocado em todas as conversas foi o do relacionamento afetivo heterossexual. Entendemos que a estrutura do amor romântico - a la Romeu e Julieta, monogâmico, "até que a morte nos separe" está condenado a findar-se. Não é real mais. Não é mais possível. Alguns resistirão e passarão muito bem por isso. Mas estes serão, a partir daqui, a exceção e não a regra. Basta observar a natureza humana para perceber que é extremamente difícil passar toda uma vida com um ou dois parceiros somente. A tendência natural, veja bem, natural do ser-humano é a de se relacionar com mais pessoas. Independente da profundidade desta relação. O desejo animal, instintivo, sexual é inerente a todos nós. Isto é muito claro. Associamos esta mudança à sociedade moderna, que coloca a mulher outra vez em pé de igualdade com o homem, de forma que ela possa fazer suas escolhas sem precisar se expor, nem se sentir culpada, ao mesmo tempo em que as discussões a nível intelectual se equipararam a tal ponto que, não havendo a necessidade da discrição, omissão, ou não havendo o medo à exposição, a mulher entende porque toma cada decisão e sabe argumentá-la e defendê-la sem que isso seja percebido como um problema.Parece que nós mulheres estamos começando a entender o equilíbrio destas relações e parece que estamos entendendo o que é ser mulher - pelo menos enquanto gênero, o que significa dizer que a mulher é um ser que pensa nela e no outro, por natureza. Ela cuida e é dócil, amável. Em algumas isso vai sobressair mais, em outras menos. Mas o que dizemos aqui é que isso é uma característica inerente às mulheres. E, partindo disso, parece que estamos mais interessadas em compreender o universo masculino, saindo do papel das competidoras, para nos colocar no papel de observadoras de nós mesmas, antes de mais nada. Pois, ao compreender o universo masculino teremos mais chances de conviver de forma otimizada e harmônica - primeiro conosco - depois com eles. Não se trata, porém, de considerar a mulher melhor ou mais importante que os homens. Se trata de perceber que ambos tem a importância dentro de uma sociedade. E que os papéis variam sim.Claro que a conversa é muito mais profunda e complexa que esta brevíssima introdução feita aqui. Resulta que por conta dessas prosas, decidimos fazer um trabalho onde descobriremos como nossos corpos falam o que nossas cabeças pensam. Que tipo de movimentação poderá sair daí? Não temos a menor ideia. Vamos mexer nas nossas histórias pessoais, de sucesso e de decepção com os homens do nosso passado. Vamos mexer nos nossos sentimentos e emoções mais profundos. Vamos mexer no nosso orgulho e nas feridas ainda em processo de cicatrização. Vamos investigar a fundo por onde passam todas as questões do relacionar-se com alguém. E não é porque alguém nos decepcionou ou nos fez felizes. Este grupo de mulheres entende que ninguém é responsável por um sentimento-emoção que está em mim. E se está em mim, somente eu posso senti-lo, ativando-o o quanto e quando dou conta.É um trabalho de auto pesquisa que se baseia na auto-responsabilização. O outro é puro cenário. É pura ilusão.



     (Priscila Patta coordenando o ensaio da Cia Khalua noespetáculo Delirium, de Thalita Menezes e Leandro Brito, em 2012, na cidade de BH/MG)
           


COMENTEM AS PUBLICAÇÕES. ISSO É O QUE MANTÉM OS BLOGS NO AR, ATIVOS, VIVOS!


Qual é o código do SEU movimento?

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

DESVENDANDO O CÓDIGO

Está no ar vlog DESVENDANDO O CÓDIGO.

Os assuntos que interessam a você comentados por uma bailarina e um psicólogo.
A cada 15 dias um assunto novo para render.
Acompanhe-nos. Opine. Comente. Sugira. Contribua. Construa o Vlog conosco. Você é bem-vindo!


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terça-feira, 17 de setembro de 2013

RAKS JAM FUSION - o que é isso?

Continuando aquela conversa sobre como surgiu a Código Movimento...

Raks Jam Fusion é o nome que Priscila Patta deu ao estilo de dança que hoje ela dança, resultado encontrado até aqui de sua auto pesquisa.
Raks  vem de Raks Sharqi (dança do ventre). Jam vem do uso da improvisação. Fusion, pela fusão das técnicas utilizadas aqui: dança do ventre e dança contemporânea.

Uma das características do Raks Jam Fusion é o constante uso das ondulações, e o alongamento do corpo de forma consciente em cada movimento. Desta forma, trabalha-se tanto a flexibilização do corpo, quanto seu fortalecimento.
 "Cada movimento é uma oportunidade para se alongar" - diz Patta

É constantemente utilizado em Raks Jam Fusion os jogos de improvisação enquanto suporte para a criação a partir do código do seu movimento.
Ou seja, tudo o que é feito em Raks Jam Fusion coloca em evidência o artista que o executa-dança-comunica.


No vídeo, uma aula de RJF para os alunos do Movasse Coletivo de Dança

http://www.youtube.com/watch?v=BnYigh_oxZQ





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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O vasto mercado da dança

Se você é bailarino (a), então você dança em companhia ou ministra aulas de dança. Certo?
Sim e não.

O mercado da dança é mais vasto que isso.
O bailarino dos dias de hoje é, antes de mais nada, um artista a serviço da dança. O que isso significa?
Significa que aqueles que escolhem a dança enquanto profissão, enquanto meio de vida, vão além da busca pelo prazer e pelo trabalho remunerado. Eles se colocam no mundo expressando-se através da arte de dançar. Podendo adotar posturas políticas sérias ou através do humor, denunciando aquilo que consideram que não esteja bem colocado dentro de um contexto social, mundial, ou mesmo sugerindo possíveis soluções para os mesmos temas. Podem ressaltar o lado poético e/ou cotidiano da vida, e podem ainda, investir em pesquisas científicas, como é o caso da coreógrafa Adriana Banana. Ou seja, os motivos são variados. A forma de abordagem é a mesma: a partir da dança.
Todo este trabalho pode acontecer através de pesquisas que vão desde o tema, passando pela investigação corporal e resultando em diversos produtos; a saber: espetáculos, performances, vídeos-dança, instalações, ocupações, ensaios fotográficos, artigos, livros, etc. Isso demanda entender a dança para além da própria dança.

Hoje em dia é muito comum encontrar artistas independentes. São aqueles artistas que por opção ou falta de espaço no mercado das companhias de dança desenvolvem processos solo onde as equipes de execução, entendendo que não se faz um trabalho sozinho, são reduzidas e montadas de acordo com cada demanda.

É o caso de Priscila Patta, diretora da Código Movimento.
"Eu entendi há poucos anos que não tenho o perfil de bailarina de companhia porque não sou uma bailarina técnica. Poucas companhias de dança trabalham com elenco híbrido, como é o caso da Será Quê, onde dancei por oito anos. Desta forma, precisei partir para uma auto pesquisa a fim de descobrir de fato que dança meu corpo faz, e como eu poderia seguir trabalhando na área.
créditos: Robim Martins

Criei a Código Movimento com o intuito de pesquisar novas linguagens de movimento, de experimentar novos processos criativos e de trabalhar com artistas que me inspiram de alguma forma." (P.P)

Entender-se enquanto artista é a chave para se instalar e permanecer no mercado de trabalho.




QUESTÃO

O que é ser um artista?

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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Falando sobre a Código Movimento

Buenas!!!

Ficamos um longo tempo sem atualizar o blog. Agora voltaremos com publicações semanais. Toda SEGUNDA-FEIRA haverá uma publicação nova com textos, entrevistas, enquetes, curiosidades. Você está convidado a nos acompanhar.

Vamos às novidades:

Priscila Patta, diretora da Código Movimento, estreou no primeiro final de semana de julho o solo METAPLASIA - mudança indesejável.

Terceira parte do projeto "Qual é o código do SEU movimento?", este solo confirma sua pesquisa na área da dança através de novos processos de trabalho e novas formas de mexer seu corpo. A temporada aconteceu em Belo Horizonte, no Espaço Ambiente.

 "Para cada ação deste projetão uma equipe diferente é montada" - diz Patta. Para o duo Afrikar, contei com a colaboração do meu parceiro Vick Alves para darmos vida ao roteiro que Juçara Ferreira, outra parceira, havia escrito. Neste processo, eu fiz a preparação corporal e a direção artística. Entretanto, a criação coreográfica foi coletiva. No circuito de cursos Código Movimento, nós três juntos elaboramos todo o programa, discutimos as ideias, montamos e aplicamos as aulas. Foi um trabalho colaborativo. Em Metaplasia eu convidei o Zenlon inicialmente a fazer a orientação deste trabalho. Eu havia pensado e feito o convite a outro diretor. Por incompatibilidade de agendas com a minha primeira opção de direção deste solo, ao mesmo tempo em que o trabalho com o Zenlon estava funcionando; fiz o convite oficial a ele de assumir a direção, e ele topou. Ele assina a direção e a preparação corporal deste trabalho, enquanto que eu assino a concepção e coreografia. Ou seja, em cada trabalho vamos fazendo adaptações pelas exigências de flexibilidade que cada um deles impõe. Costumo dizer que o que a obra mandar, eu acato."

Para a quarta parte de  "Qual é o código do SEU movimento?" uma nova equipe já está sendo formada. Trata-se de uma exposição fotográfica. Mas não vamos nos aprofundar por enquanto, para não tirar o frescor da novidade.

QUESTÃO:   responda em nosso blog Qual é o código do SEU movimento?. Participe, construa conosco!

Até semana que vem!


foto de METAPLASIA - mudança indesejável

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Dança do ventre mineira dá salto

Super feliz com o salto que a dança do ventre mineira deu hoje com o festival Shimmie/BH.




Primeiro, pela escolha do local: Museu Inimá de Paula.
Isso significa deslocar a dança do seu "habitat natural", ou seja, o teatro.
Significa aproximá-la do grande público que por vezes se vê, eu diria, desmotivado de ir até o teatro consumir dança, seja por falta de hábito ou pela má localização de alguns dos teatros que recebem este tipo de evento na cidade.
E trouxeram um festival de dança do ventre - que tem público restrito e bastante específico- para um espaço próprio para a apreciação da arte como um todo, que é o museu; abrindo as portas para parentes e amigos, mas para o transeunte que passa por ali e entra pela curiosidade de ver um museu aberto com música árabe tocando, e  mesmo o próprio frequentador de museus. Em fim, deixa de ser um evento para consumidores de dança para ser um evento para consumidores do entretenimento e da arte - todos.
Nos museus as pessoas transitam o tempo todo, tem liberdade para elaborar seus comentários enquanto assistem ao que lhes está sendo mostrado, enquanto sentem o que lhes afeta. 
Um evento nessas proporções tira o lugar do observador passivo. Daquele que se senta, se cala e só assiste ao que está sendo apresentado à sua frente.
Trás este espectador pra dentro do espetáculo, tornando-o protagonista junto aos artistas em cena.

Ou seja, ali foi criada uma nova relação artista/público.

Os bailarinos dançaram em meio a obras de artistas já consagrados, que construíram todo um contexto artístico até aquele momento, e que seguiu sendo feito em tempo real. Assim como o público se mesclou aos bailarinos, desmistificando a imagem do artista intocável e especial, horizontalizando as relações, quebrando os protocolos, ampliando a noção do fazer artístico tão provinciana em Belo Horizonte, na minha opinião.



Genial.

Uma gestação que se aproxima do fim...

Bancar um projeto completamente autoral é tarefa árdua.Requer auto enfrentamento, auto questionamento, autonomia, e muita coragem, descobri.Se por um lado parece fácil o fato de dizer em português claro "Isto é meu e é isto o que eu considero bom"; pelo outro é justamente o que mais dificulta.Quando um trabalho é totalmente seu, não há em quem "mais colocar a culpa"*, caso algo saia fora do planejado. Não há com quem dividir as angústias e dúvidas do processo e do caminho escolhido. Não há com quem dividir as certezas e os avanços deste mesmo processo e deste mesmo caminho. Há muitas armadilhas e a leitura de cada situação se torna extremamente complexa, perversa e nada sutil.Tudo se inicia e se encerra em você. Ou em mim, neste caso.Tornei-me veículo da arte em Metaplasia. Vivenciei o fazer artístico deixando que ela me dissesse qual o próximo passo; abdicando-me das minhas vaidades, dos meus vícios dançantes, do meu ego, e por vezes, da minha persona.É algo solitário. Mas é libertador.Eu, como libriana que às vezes me permito ser vivo oscilando entre os dois lados da balança: é difícil e é fácil, é angustiante e é gostoso, é solitário e é libertador, é isso e não é...Vivo em busca do equilíbrio. Ainda não fiquei parada em nenhum dos lados. E espero sinceramente que este dia não chegue. Porque percebi que é preciso estar em movimento para seguir com minhas pesquisas e suas descobertas. Encontrar um estado de relaxamento interno, mas que não é esse que se senta à sombra e espera a sorte chegar. Tampouco é o do operário obsessivo que de tanto fazer, não faz nada. O constante movimento da vida, o constante movimento de quem dança. Para mim, são iguais. Se parar, sucumbe. 


Falta pouco para parir este filho. Primeira etapa. Então entrarei na segunda parte desta história... criar este filho.


Até aqui digo que foi uma gestação típica, cheia de enjoos, de momentos de negação e aceitação, de momentos de desejos exóticos, cheia de idealizações, da construção dia-a-dia do enxoval, do quartinho, a escolha do nome que melhor represente a personalidade desse filhote, e muita, muita vontade de olhar para o rosto desta cria e dizer: Seja bem-vindo ao mundo, meu filho!


Priscila Patta 


METAPLASIA - mudança indesejável
estreia dias 5,6 e 7 de julho pelo programa OBSERVATÓRIO
no Espaço Ambiente, em BH
Com direção de Gabriel Zenlon
Uma produção da CÓDIGO MOVIMENTO agrupação artística


*pessoalmente, não creio em pecado, culpa e castigo.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Dança e arquitetura

Priscila Patta foi convidada por Camila Bastos, estudante de arquitetura da UFMG a participar do projeto CORPOREIDADES.

Assistam ao vídeo e deixem seus comentários.

http://vimeo.com/61686160

Qual é o código do SEU movimento?

METAPLASIA - mudança indesejável

Priscila Patta, diretora da Código Movimento está em fase de montagem do seu novo solo METAPLASIA-mudança indesejável.

 Metaplasia pode ser interpretado como uma tentativa do organismo de substituir um tipo celular exposto a um estresse a um tipo celular mais apto a suportá-lo. Embora leve ao surgimento de um epitélio mais apto ao ambiente hostil geralmente isto se dá às custas de perdas. Portanto, a metaplasia representa geralmente uma mudança indesejada.

Este solo trabalha com a metáfora das mudanças indesejáveis pelas quais passamos ao longo da vida, e sua importância na e para a construção da persona.






Priscila Patta fala um pouco sobre este processo. Confira:

PP - Desde a criação da Código Movimento agrupação artística venho investigando por conta própria qual é o código do meu movimento. E esta frase acabou virando o bordão da companhia. Me lembro de estar no Festival de Dança de Joinville no ano passado, e de uma pessoa ter me parado para perguntar se eu era a Priscila Patta. Eu disse que sim, e o bailarino em questão (não me lembro seu nome), respondeu: "Qual é o código do seu movimento?"
Isso me deu enorme alegria e orgulho também, porque significava que a CM já estava sendo percebida fora de Belo Horizonte. Recebo pedidos de bailarinos querendo trabalhar conosco ou mesmo estudar com a agrupação constantemente. Chegamos a dançar o ano passado na Funarte. Foi a nossa estreia. Um duo meu e do meu parceiro Vick Alves. 
Com a companhia começamos a montar nosso primeiro espetáculo. Porém, por falta de verba tivemos que suspender a criação. Deixamos o espetáculo "na gaveta" por enquanto porque entendemos que uma montagem requer investimento com ensaios diários, e tudo o que está por trás disso: transporte, alimentação, as horas trabalhadas, etc. Ao mesmo tempo tivemos a saída de Juçara Ferreira e o trio ficou desfalcado. Convidamos Alicia Nascimento para trabalhar conosco. Ela topou. Porém, um mês depois ela foi contratada pelo Mario Nascimento. O que nos deixou felizes. Ter um contrato hoje em dia é motivo de celebração. Entretanto, ficamos desfalcados de novo e, em comum acordo optamos por parar com a montagem até que tenhamos melhores condições para fazê-lo. Com o ano entrando, nossas agendas pessoais acabaram sendo preenchidas e não tivemos outra opção. 
Foi aí que decidi montar um solo. Eu estou em um momento onde tenho muita coisa pra falar e pra mostrar através da minha dança. Não posso deixar esse furacão passar sem ter produzido nada. Então comecei a conversar com algumas pessoas que estão sempre comigo sobre as minhas questões. Eu não estou satisfeita com o país onde vivo. Há muita coisa boa aqui, temos algumas vantagens em relação a outros países latino-americanos, no que diz respeito a produção artística, e todo aquele papo que já sabemos de país do futuro, etc. Mas a verdade é que não está tudo tão bem assim. Os serviços públicos são ineficazes, não há segurança, as oportunidades de trabalho na minha área ainda são restritas, as Leis de Incentivo são falhas, tendenciosas, repetitivas, tem a questão da mulher e essa briga estúpida pela igualdade de direitos misturada à banalização da nossa imagem permitida pelas próprias mulheres, e mais um monte de coisas.
Mas eu não queria falar dessas questões como uma militante ou como alguém que aponta o dedo, afronta bravamente e pronto. Eu precisava também descobrir uma nova forma minha de perceber e de elaborar todas essas questões e dizê-las através de um corpo novo também. Uma das demandas que levei ao meu orientador (Gabriel Zenlon) foi que eu não queria a dança dançada. Claro que isso vai aparecer em um momento ou outro do espetáculo. Mas a questão é que não quero iniciar o processo de montagem pelo movimento dançado, coreografado; mas por outros meios - que ainda estamos descobrindo. Daí, Gabriel me trouxe algumas questões, propôs experimentos que traziam a memória à tona. E ele diz que a memória é também aquilo que eu não lembro. Isso mexeu comigo porque eu não entendia direito como isso funcionava. Mas a partir desse resgate de memórias é que começamos a levantar material para o espetáculo e acabei chegando ao seu título. 




Eu li este nome no meu exame ginecológico, achei interessantíssimo, fui pesquisar e bingo! Mudanças indesejáveis (a forma como resumimos o significado de metaplasia) é exatamente o cerne deste trabalho. Eu vou fazer 30 anos agora e sinto que eixos estão se modificando em mim novamente. Eu estou mais questionadora, mais curiosa, entendendo a dança que o meu corpo faz e a dança que a minha cabeça quer fazer. Eu estou aprendendo a decodificar-me, estou parando de sofrer com algumas questões, como por exemplo a de não ter perfil para dançar em companhia. Antes da Código Movimento eu via o mercado da seguinte forma: você estuda dança e vai dançar em companhia e/ou dar aulas. Se você tiver um curso superior, então você pode seguir pelo ramo das pesquisas, se não, você pode viver de solos. Resumindo, claro. Eu me via de forma restrita e via a minha arte dessa forma também. Só que eu sou bastante indisciplinada para dançar em companhias. Meu corpo não é tecnicamente bem treinado. Nas últimas audições que prestei, saí finalista. Mas nunca ganhava a vaga. Ia bem em todas as provas, menos nas técnicas. Meu corpo nunca entendeu o balé clássico. Eu faço muito bem tudo o que for ondulado, lânguido, também aquilo que exija força física. Então eu percebi que precisava entender realmente que dança é essa que o meu corpo produz e como ela pode ser interessante e útil. O trabalho do Gabriel neste solo é o de fazer esse assunto que por enquanto é meu virar algo de interesse universal, já que todos vivemos as mesmas questões. Todo mundo estuda, tem problemas familiares,conflitos afetivos, trabalha, perde o emprego, vive uma crise existencial e por aí vai. 
O que posso dizer mais é que estou realizada. Estou grávida deste solo. Eu estou completamente mergulhada neste processo e gostando do filho que estou gerando. A estreia será em julho, em Belo Horizonte. Não vejo a hora!!!



Entrevista com MARCIO MANSUR

Na segunda entrevista  da nossa coluna, seguimos com os homens que representam o cenário das danças árabes no Brasil.
Desta vez, o coordenador ao Arte Oriente em Cena, Marcio Mansur, conversa conosco.




 Confira:


1 - Com qual folclore árabe você trabalha, Márcio? Como você o descreveria?

Trabalho com muitos tipos, entre eles o Egípcio, minha especialidade, e o Libanês.
Quando se trata de folclore é muito difícil descrevê-los, pois cada um tem sua essência e forma de ser trabalhada.

2 - De que forma você, bailarino de danças folclóricas árabes, pode conduzir sua formação técnica?

Vejo da seguinte forma, mesmo que trabalhando o folclore não podemos perder regras básicas de qualquer modalidade de dança, um giro sempre vai ser um giro, um salto vai utilizar a mesma técnica de impulsão e músculos.
Então aulas de Ballet ou contemporâneo, ou qualquer outra modalidade que tenha um sistema acadêmico ajuda muito, em questão de postura, linha e até mesmo práticas para desenhos coreográficos.
Posso citar uma fonte do que estou falando, como Mahmoud Reda e Caracalla que são dois grandes grupos da dança Árabe que levam a base da dança clássica em suas apresentações voltadas para palco.

3 - Como você percebe os festivais e/ou mostras competitivas para as danças árabes?

Percebo um grande crescimento. Há oito anos atrás não tínhamos muitos, o mais conhecido seria o Mercado Persa, aqui em São Paulo.
Um detalhe importante que vejo em alguns lugares quando se trata do controle das categorias. Está muito misturado, então fica estranho ver algo em categorias que não são para o tipo certo de dança. Com o grande número de informações que temos hoje, acho que estamos nos descuidando um pouco do que aprendemos em sala de aula com os vídeos disponíveis na internet.
As competições sempre são válidas. Somos seres humanos independente da profissão e a competitividade sempre vai existir, muitos para uns, poucos para alguns, ou simplesmente nada para outros, mas no final é uma forma de estudo também.


4 - Dança é?

Estado de espírito, onde podemos nos transportar para onde bem queremos independentemente do que somos.

5- Qual é o código do seu movimento?

Força, corpo e técnica.
Nada disso funciona, se não tivermos SENTIMENTO.
Então dance com a ALMA!



quinta-feira, 28 de março de 2013

Entrevista com DANTE SBRISSIA

A Código Movimento é uma agrupação artística que está em constante contato com artistas da área em todo o mundo. Acreditando que a troca de informações é uma importante ferramenta de formação de um artista, pensamos numa forma de viabilizar tudo aquilo que nos chega - seja por e-mails, pelas redes sociais, ou nos encontros profissionais e pessoais. Para tanto, criamos uma coluna de ENTREVISTAS do nosso blog, para compartilhar com vocês.

 E na estréia, DANTE SBRISSIA, especialista em danças folclóricas árabes. Este baterista amante do heavy metal tem se tornado referência em todo o Brasil, graças ao mergulho que fez na dança há quase oito anos atrás.

Confira a entrevista:

 1- Quem é Dante Sbrissia?
 Ás vezes nem eu sei direito, vamos ver sou curitibano, tenho 30 anos, danço há quase 8 anos. Também sou músico, toco bateria e percussão, tanto árabe quanto ocidental. Sou fã de rock e heavy metal, sou de origem italiana e não tenho nenhuma ascendência árabe.

 2 - Por que você escolheu trabalhar com as danças árabes? 
 Para ser sincero a dança árabe é que me escolheu, pois nunca tinha pensado em dançar, meu negócio era tocar bateria numa banda de heavy metal e nunca achei que tivesse algum talento para dança. Até que um dia minha irmã, que é bailarina de Dança do Ventre me chamou para participar do ensaio do Grupo Folclórico Raiaton Mina Shark. Comecei a ensaiar e quando vi estava me apresentando no Teatro Guaíra e no outro dia literalmente era convidado para ser o bailarino residente do Bagdad Café, que é a mais importante casa de dança e música árabe de Curitiba e convites apareceram, e admito que demorei para me enxegar como dançarino, para aceitar que eu fazia isso e que aparentemente fazia bem.

 3 - Como você percebe o mercado das danças árabes no Brasil?
 Eu vejo ainda de uma maneira muito heterogênea, quero dizer, vejo São Paulo ainda como a meca da dança árabe, vejo Minas com uma cena de folclore bem legal, vejo o Amazonas com uma cena muito própria de folclore e de fusão, vejo Curitiba se modificando e ficando cada vez mais competitiva. Curitiba tem somente 5 bailarinos em nível profissional e não muito mais do que isso á nível amador, todos se dão bem, tem estilos diferentes e nos respeitamos muito. Já no campo feminino é que a competitividade começa, muitas bailarinas boas competindo por espaço e isso já fez o nível da dança e a exposição de Curitiba no cenário muito melhor do que quando comecei, na época somente uma bailarina daqui tinha o selo da Khan El Kahlili e todo ano várias tentavam e não conseguiam, hoje já são diversas bailarinas com certificação, com títulos de concursos, sendo requisitadas para shows e workshops pelo país e exterior.

 4 - De que forma a dança contribuiu para a sua formação pessoal? 
 Olha, eu até hoje sou muito tímido, mas dançar e me apresentar em público me fez aprender a lidar com isso, a ter confiança e isso repercutiu também nos estudos e no trabalho, quando a maioria das pessoas prefere se esconder a falar em público, eu normalmente sou sempre voluntário para apresentações para me dirigir a público e coisas assim.

 5 - Qual é o código do seu movimento, Dante?
 Acho que o código para o meu movimento é a paixão, a gana, a vontade, o sentimento... Sem isso são só passos!

segunda-feira, 4 de março de 2013

Femmeuse - residência artística

CÓDIGO MOVIMENTO segue sua busca. 

Ano passado investimos no rodízio de treinamento.
Este aconteceu com os bailarinos da Código Movimento ministrando aulas uns para os outros.

 Desta vez, estamos experimentando as residências artísticas.

 As residências são um período curto e intenso de estudos ou experimentos de um tema específico (proposto pelo orientador), onde um grupo previamente selecionado convive, troca, aprende e produz resultados a partir do material coletado durante o processo. Ou seja, é uma experiência. Atualmente há residências no mundo inteiro. Algumas duram uma semana, outras um mês, algumas ainda até mais tempo. Elas podem ser remuneradas ou não. Os assuntos são os mais diversos, quase sempre voltados para a pesquisa em dança. É uma excelente forma de se fazer manutenção.

 O SESC Palladium (BH/MG) está promovendo constantemente residências artísticas em seu espaço multiuso. Em dezembro passado foi a vez da residência FEMMEUSE, dirigida pela francesa Cécile Prout.

Priscila Patta participou deste trabalho que teve uma semana de duração.

Acompanhe os registros fotográficos acessando este link:

http://femmeuses.org/photosAlbums/femmeusesposturalE_Belo_Horizonte/grand-5.html

 E você, já participou de alguma residência artística? Conte-nos.

 *qualéocódigodoseumovimento?

sábado, 2 de março de 2013

Qual é o código do seu movimento?

QUAL É O CÓDIGO DO SEU MOVIMENTO? 

Partindo deste questionamento, Priscila Patta iniciou no ano passado uma pesquisa em torno de corpos com formações mistas, ou fusionadas (duas ou mais técnicas como especialização) para tentar responder a esta pergunta tão ampla.

 Para realizar tal pesquisa, foi necessário dividi-la em ações nas quais micro temas serão abordados com maior aprofundamento,na tentativa de ampliar também o leque de respostas.  

 Algumas das ações escolhidas foram o espetáculo da companhia, o solo de Priscila Patta, uma exposição fotográfica, uma vídeo-dança, duas performances e a criação um programa inédito de estudos em dança. Todas elas já em andamento. O trabalho com a companhia, por exemplo, começou no Festival de Dança de Joinville, passou por Curitiba, e se estendeu por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, com Patta entrevistando algumas personalidades da dança, pedindo-lhes que respondessem à pergunta em questão. Artistas como Lu Paludo (Porto Alegre), Ivo Alcântara (São Paulo), Joline Andrade (Salvador) e Regina Amaral (Belo Horizonte) responderam com movimento. Além disso, estudos sobre o DNA, a formação de uma personalidade segundo a visão da psicologia, conscienciologia e pessoal (dos bailarinos) também fez parte do processo teórico.
 O material coletado virou base para os estudos coreográficos. 

Como resultado da primeira parte deste processo, Priscila Patta e Vick Alves apresentaram o duo Afrikar, na Funarte (MG) em dezembro passado, pela mostra Benjamim de Oliveira.
      A previsão de estreia é para o segundo semestre deste ano.


   

Participe conosco respondendo à pergunta aqui mesmo no blog. 

 QUAL É O CÓDIGO DO SEU MOVIMENTO?

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Feliz ano novo!

"O trabalho enobrece o homem" (Max Weber) Buenas! A CÓDIGO MOVIMENTO inicia 2013 com muitas novidades. Uma delas é que agora somos uma empresa registrada! Temos CNPJ novinho em folha! Uma tranquilidade tanto para nós, quanto para os nossos clientes e parceiros. A outra novidade é que já entramos no mês de janeiro com 3 workshops (veja foto)
E a terceira delas (só no mês de janeiro) é que estamos trabalhando na montagem do nosso primeiro espetáculo, que já tem data para ser concluído! Mas essa parte é surpresa. Guto Martins (Farm in the cave - Rep.Checa) está chegando a BH para trabalhar com a CÓDIGO MOVIMENTO. Guto, formado em direção de teatro pela UFOP é o dramaturgo deste espetáculo, que conta também com: Luiz Rocha (Todos os Caetanos do Mundo), Alex Silva (Cia de Dança Palácio das Artes), Eduardo Sô (pioneiro do Hip Hop em BH) e Luciana Lanza (produtora de dança). Damos as muito boas vindas à nova integrante da agrupação, ALICIA NASCIMENTO! Alicia é formada em dança moderna norte-americana nos EUA, professora no 1º Ato e Corpo Escola de Dança - apenas para resumir. >PRÓXIMA PARADA: CIRCUITO DE CURSOS CÓDIGO MOVIMENTO em Uberlândia, Uberada, Juiz de Fora e Ipatinga. >Fique ligado: Raks Jam Fusion/Priscila Patta - workshops mensais em Nova Lima e BH House Dance/Vick Alves - curso regular no SESI/MG Dança moderna norte-americana/Alicia Nascimento - curso regular no Corpo Escola de Dança

O ano passado

Buenas! Conforme puderam acompanhar através das redes sociais, a CÓDIGO MOVIMENTO teve um ano cheio de trabalho no ano passado. Trabalhamos de janeiro a dezembro, mesmo sendo uma "empresa" nova no mercado. Nossas principais atividades ficaram concentradas no CIRCUITO DE CURSOS CÓDIGO MOVIMENTO, um programa inédito de estudos em dança desenvolvido pela agrupação; e no laboratório do nosso primeiro espetáculo. Porém, além destas atividades que ficaram em destaque, a CÓDIGO MOVIMENTO também produziu alguns workshops em BH com nomes expoentes da nova geração de professores nacionais.